quinta-feira, 27 de maio de 2010

Desalento vital


Pretendo triunfar minha desconformidade
O momento me congela e faz-me ausentar o riso
Estou triste, como sempre permaneço!
Cessarei minha indolência e, quem sabe
Um dia hei de impregnar o conforto em meu leito.
Agora estou sólida, como se estivesse para amar
Posto que não há ninguém em minha estrada.
O que faço agora, se tudo para mim é nada?
Se o meio garante-me o pranto?
Se o sol brilha fora de mim?
O que almejo, se já nem posso?
Por onde andei, se nem sei onde estou?
E aonde irei?
Sou uma eterna pergunta, conquanto sem resposta.
Meu lado esquerdo até parece sorver a inspiração
Que já provém de tamanho desalento disperso
Em emoções que optaria por não descrever.
Poderei viver até o fim de meus dias sozinha,
Poderei até estar com outrem aqui ou em qualquer outro ambiente,
Contudo sei que a interrogação prevalece.

Seja o primeiro a comentar.

Postar um comentário