Sinto-me fraco.
Domado,
invisível, mudo.
As grades de aço que
sussurram velhas,
Prendem-me fora da mente.
Num mundo que parece não ser meu.
De vilões aveludados e inimigos disfarçados.
Doe, mas não por uma fraqueza ao circo de horrores
que bate à porta.
Doe por que de mãos
atadas, meus pensamentos se vão.
Escorrem no
vão do tempo.
E de grão em grão,
Vão enchendo meu passado.
É
das letras que preciso.
São as frases que
me dão o viver.
O mundo lá fora é morno.
O mundo lá fora é doente e não a de ter cura.
O mundo aqui dentro é calmo, individual.
Sou preso pelo externo e livre no que vem de dentro de
mim.
Que vontade de ser casulo de
metamorfose interrompida.
Passar a vida com
asas fechadas, em um abraço sem saída.
Tecendo
a vida com lã de segundos.
Saindo do
estorvo de ser igual aos que voam
E me
enlaçando à liberdade
De ser alimento dos
meus próprios medos.
De encarar minhas
próprias verdades.
De sujar minhas mãos com o
que tenho
E não manchar os pés com a
vaidade.
(Halifas
Quaresma)
texto muito bom.As letras realmente aliviam dores emocionais,sensacional ser alimento de nossas proprias dores,talvez assim a nossa vida valha realmente a pena.bjos
ResponderExcluirMuito Obrigado Luana...^^
ResponderExcluirOlá, Halifas,
ResponderExcluirAdorei sua visita ao meu vivaagora, com seus doces e carinhosos elogios, e fiquei surpresa em vir aqui e me deparar com suas belas poesias, porque também sou poeta e tenho um grande amor pela escrita, pela literatura. Espero que possamos manter este contato poético-literário. Beijos!!! Felicidades!!!