sábado, 29 de setembro de 2012

Na Contramão no Maranhão


  1. Caminhos Distantes, caminho avante.
  2. Se no caso da estrada torta,
  3. uma garrafa de álcool e um pôr-do-sol  elegante.
  4. Não vou chorar na areia, nem pisar na água límpida
  5.  que surge na montanha.]
  6. Vou!
  7.  ..............................
  8.  Lembrando aos risos de sua linda dança.
  9. As texturas me colocarão acima, as pastagens, o clarão.
  10. O animal andarilho, vou adotar meu coração
  11. Pra toda vida. Que lambança.
  12.  .............
  13. Quero uma fruta molhada, uma manga, uma goiaba
  14. Não deixarei a minh’alma abandonada.
  15. Mesmo que cada fim de dia uma lágrima surja desamparada.
  16.  ...................................


  17. Nícolas

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Entre os Olhos



Um mês.
E já foram tantos os sorrisos
Os abraços
Os beijos
E tantos carinhos já trocados.

Um mês.
E já nos conhecíamos há tanto mais tempo...
Mas este momento é nosso, e apenas nosso.

Um mês. E eu que nem lembrava de datas...
Agora fico de olhos marejados
Ao lembrar de simples momentos.

E são por ti os sorrisos que dou logo ao acordar
É por ti que sorrio mesmo nas horas mais difíceis
E é do teu abraço que me lembro
quando o medo e a angústia vem me visitar

E é contigo
E apenas contigo
Que sinto não precisar palavra
É contigo que minha timidez se faz menor
E posso conversar com teus olhos

Dizer-te que te amo apenas com um olhar.

Mayara Valença.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Elo



Entrelaça tua mão na minha
E jamais deixarei-te
Andar sozinha.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ainda tem tanta coisa pra ser dita
Tanta coisa, amor, que você não acredita
Que eu possa mudar tocando
Enquanto eu puder gritar
E alguém quiser ouvir
Eu vou incomodar
Os que não estão aqui
Mas mandaram suas convenções fazer presença
Os que usam a lei como sentença
Querem apenas obediência
Por isso às vezes cansado de penitência
A gente reage com total violência
Perdendo a cabeça
Perdendo a razão
Acreditando não ser essa a situação
Que Deus nos deu pra viver
Sem ter onde morar
Ou que vestir
Sem ter com quem contar
E nada ter pra dividir
Além da esperança infinita
No tempo melhor que há de vir
Então por que não acredita?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Tão Sozinho


És corpo estranho
Em si mesmo
Puro ranho
Em frente ao espelho
E o teu íntimo
Arromba tua porta
Arranca-lhe acalma
Rompendo tua aorta
E Então?
Tão sozinho
Tão menino
Tão franzino...
Sobre a cama
Não há resposta
As entranhas de tua alma
Perecem expostas
Corpo retalhado
Dissolvido em medo
Jaz finado
E ainda é cedo
Não!
Tão sozinho!
Tão estranho!
Sem um sonho!