segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Morena Theresina


Pois morena
Quando espalhas teu corpo
Lindo, doce, frondoso
Pelo chão de Theresina
O sol refletido em tua cintura fina
Mais parece um espelho, mágico, grandioso.
E lá mesmo vejo escrita minha sina.
E quando te vejo sentada
Com teus pés afundando n’água
Sob balançar do Parnaíba ou do Poti
Olho de cima da mais alta arvore.
Pra ver teu rosto na água refletir
Não me importa o quanto posso demorar
A espera vale só em ver teu sorrir.
Oh morena mais bonita que o sol
Quisera eu ter coragem de falar
Quando lê estes versos e se quiser me encontrar
Juro. Não terei vergonha de me mostrar.
Vou ver todos os dias o encontro do Parnaíba e do Poti
Sonhando que um dia esteja também lá.
Não pra vê-los, mas para me encontrar.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Como uma prensa

Mesmo longe
Não tendo teu corpo no meu
Mesmo frio
Não aquecendo, nem tu nem eu.

Eu espero, sem presa.
Pois sei, e como sei.

Que quando perto
A mola prensada explodi feito vulcão
O amor guardado
Se mostra a cala limpa, ao arder da paixão.

E por isso eu espero
Sem presa.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O ar condicionado congelou
A chuva findou
E eu aqui mergulhado em biscoitos negros
e conhecendo a vida de um moleque.

Ei, você aí! Volte aqui
E me diga o que sente.
Amanhã saímos pra se divertir.

A lua não vi
Nem as estrelas contei.
Só resta agora ouvir o que a noite deseja.

Hey, you
Don't tell me there's no hope at all.
Minta o quanto puder
Sirva os seus convidados especias;

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sombra preta nos olhos pra segurar as lágrimas
Batom vermelho nos lábios pra sustentar o sorriso
Pés no salto alto pra garantir o rebolado
Vestido colado pra ‘peitar’ tudo que vier pela frente

E dentro do corpo um sufoco abafado
Uma agonia ruim

Mas não relaxa Maria!

Engole o choro!
Mostra os dentes!
Caminha pra frente!
PEITA O MUNDO Maria!
Que ele é só uma bola girando na grande roda do Universo...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Todo esse Consumo Exibicionista,
Escândalo pra dar capa de revista,
A idiota alegria do pseudo artista...

Mas não dê bola não
Que isso não é legal
E além do mais é pra vender Jornal, jornal, jornal.
É pra vender jornal, jornal,jornal.