terça-feira, 4 de janeiro de 2011


O ser soberbo cospe no mar que lava sua aspereza.
O ser magnífico acha injusto quando é expurgado.

Depois de um dia de praia exaustivo
O mar é apenas uma piscina barulhenta
Majestosa e para vida inteira.

Um comentário:

  1. Nícolas, os dois primeiros versos são perfeitos! Como você consegue essa precisão de palavras de forma tão natural?
    É admirável, é de fazer a gente dizer: "Obrigada por escrever."
    Adoro histórias sobre o mar. Clarice Lispector, Lygia F. Telles e Caio Fernando Abreu têm contos belíssimos sobre o tema. E agora, posso acrescentar sua poesia no time.
    ;-)

    Carinho.

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