sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A última vez

Eu vou arremessar as cordas e afundar-te.
Irei até o fundo e com um ferro pontiagudo e inexorável
Rasgarei tuas entranhas fétidas e embaraçadas.
Arrebatarei o brilho da tua pele e cortarei tua face.
Mostra-me tua alma imunda e percorre a selva a qual pertence.
Vá e enfrente os seus sonhos e viva seus pesadelos.
Só assim saberás quanto amargo é teu pesar.
Nunca te perdoarei, nunca.

Um comentário:

  1. Nícolas, Nícolas...

    Tão novo, tão talentoso. Seu espírito tem quantos anos? ;-)

    Beijo.

    ResponderExcluir