Está tudo certo, meu bem
E eu não sei para onde correr.
Eles têm razão e não têm,
Tenho dúvida no que escolher.
Tenho medo da escolha me prender,
De a chance me determinar,
De a oportunidade me corromper
Ao ponto de dizer que não podia deixar passar.
Medo de ser igual à você,
Pois você é só uma parte de mim
E ainda e melhor assim que assado.
Programar a distância pra dar uma sensação de ausente
E se fazer de vítima para uma chantagem emocional.
A propaganda é como um câncer tomando conta da gente
Transformando em verdade o que nem mesmo é real.
Tudo nos "conformes", amor,
O mal beijando o bem.
Não há arte, não há dor
Nem nós e ninguém,
Mas está tudo filmado
E ainda é melhor assim que assado
como o futuro-presente é pior que o passado.
Que poema maravilhoso. ;] fácil de entender e completo .. ele trás uma história inteira em seus poucos versos.
ResponderExcluirValeuz, que bom que entendeu, isso me faz pensar que talvez você conheça Umberto Eco ou então que o poema esteja tão claro que talvez nem precise saber quem ele é,rsrsrsrss, Obrigado.
ResponderExcluirNossa Valciãn, me senti lisongeada e muito contente de ver o seu recado!!!
ResponderExcluirSó fiquei um pouco triste porque ando meio sem tempo pra escrever (e pra conectar também) e esse é um universo que me cativa tanto, que me deixa tão confortável, leve e tranquila...
Bom, sem "chorumelas", muitíssimo obrigada pelas palavras!!
Ah, e nesse poema você mandou muito bem, como sempre faz!!!!
Bjão