quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vermelho

Era Vermelha.
Era.
Eu tenho certeza, eu tenho certeza.
Era Vermelha.
Apesar de meus olhos vez por outra
Serem ofuscados por uma palidez cintilante.
Adquirindo minuto por minuto
tal coloração.
Era vermelha eu tinha certeza.
Mas como?
Como poderia?
Não deveria ser vermelho!
Mas era.
Pé ante pé, afastei-me.
Por medo, confesso.
O céu em crepúsculo,
Anunciava noite sombria.
Ao passo que meus passos
Me afastavam.
Uma espécie de imã
Me puxava, e com tanta força
Que mesmo meu reforço
Não foi suficiente.
Lentamente aproximei-me.
Mais lentamente ainda
Pus minha mão sobre a sua.
E de imediato,
Há segundos que não contei...
O vermelho me toma.
E minha palma se agrega a coloração.
Era Vermelho.
Agora não tenho duvidas.

Em carne viva
Estendes sua mão.
Sua outra mão.
É... era sangue de LUTA!
Labuta!

7 comentários:

  1. oi,
    estou maravilhado com o blog de voces. são textos magicos e sinceros.

    parabéns.

    abraços do lelis

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  2. Nunca pensei que Luan Santana, além de vesgo e gay, fosse poeta! Estou sem palavras! rsrs

    Brincadeira à parte... é um bom poema!

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  3. Só Pra esclarecer...

    Luan Santana, Vesgo e Gay, é o Cantor.

    Luan Santana, Que tenta ser poeta, é o estudante de Comunicação.(EU)

    kkk

    Valeu ae....rsrs

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  4. Bom texto Luan

    [poxa vc deve sofrer muito com essas piadinhas sobre nome né...)

    rsrs

    Bjo

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  5. é...

    Sofro sim.
    quer dizer nem sofro mais!

    Valeuzão!

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  6. É, o sofrimento excessivo serve de anestésico...

    rs

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