sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sujeito sem jeito

Considerado sujeito bandido
Tinha Vendido tinha comprado
E depois do presente o passado
E depois um futuro vendado
 
Considerado sujeito de sorte
Tinha a casa,o teto, o luar
Tinha a grana e com que gastar
Tinha a flor, a planta e o pomar

Considerado sujeito perdido
Há tempos correndo sozinho
Pelo mundo, sob pedras e espinhos
Pela historia, sem amores, sem caminho.

Considerado apenas sujeito
E para historio o principal
Não por ser melhor ou maioral
Por que no fim todos somos um. Igual.

Considerado sujeito maluco
Sempre fazendo o que não é  padrão
Indo sempre ao encontro, em subversão
Sempre mais perto, sem mais. Ou não!

Mas que jeito?

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