Quero grana. Fiz um bazar!
Vendo também minha cama, minha viola, meu violino, minha saia. Saia!
Vejam, vendo apenas! Não faço doações.
Vendo meu pouco frio, o calor, meu lençol, os pingos de chuva. Sim, eu vendo.
Vendo meus fracos versos, meu dedilhado e meu processo.
Vendo tudo isso só para ter um pouco de grana, gana, fama.
Vendo até mesmo quem é invendável. Vendo meu estresse - juro que por preço de banana, ou mais barato. Vendo minha ironia, vendo minha verdade!
Achando um comprador, nesse caso
A infelicidade faria de mim um verdadeiro
Caos.
Fecha o Bazar. Nada de vendas. Melhor assim!
Por Carol Sousa
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