Não mais que borrões, os dois passam velozes, iluminados por um sol intenso, mesmo encoberto por grossas nuvens. Gotas sob seus corpos refletem o brilho azulado das manhãs. Entre ofegantes sorrisos ele a ergue no ar, ata as mãos em sua cintura. Rodopiam. Seus cabelos dançam com o vento. Girassol.
Sentam-se à sombra de uma pedra úmida. Debruçados, observam uma nuvem negra caminhar no horizonte. Ela trará chuva e escuridão. Frio e mil trovões cortarão o ar - tudo tão ciclicamente necessário à vida dos verdes dias. Erguem-se com preguiça e pensam em talvez voltar para casa.
prosa poética de Natanael Alencar, quase um free-lancer por aqui
Sentam-se à sombra de uma pedra úmida. Debruçados, observam uma nuvem negra caminhar no horizonte. Ela trará chuva e escuridão. Frio e mil trovões cortarão o ar - tudo tão ciclicamente necessário à vida dos verdes dias. Erguem-se com preguiça e pensam em talvez voltar para casa.
prosa poética de Natanael Alencar, quase um free-lancer por aqui
Que lindo!
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