Me diga o que se passa neste coração.
Me diga o que há nesta vida.
Tão louca, desmedida
De passos embriagados, distraída.
Desvairada, sem freio sem nada
Me diga o que é esta louca sensação.
Nem frigidez, nem tesão.
Que digo sim e ao mesmo tempo digo não
Que me mostra o mundo e a solidão.
Me diga o que é este infame sentimento
Que me suga, me consome e que eu me alimento
Que não some um só momento
Que minh’alma devora e não há lamento
Me diga qualquer coisa insana
Que me faça acreditar que esta vida profana
É um sonho meu ao travesseiro da cama
Ou não diga nada, e me jogue à lama.
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