Como estou?
(Ela pergunta sem eu perguntar)
- Deitada sem dormir,
Em pé sem andar
(Ela responde e não me permite opinar)
E o que pareceria loucura
E provavelmente era.
Não passava de tortura
Psicosofriento igual ao da novela.
Ela distorcia e retorcia um cordão
Em barulhos incautos
Entre os seis dedos da mão.
Mas nada que mudasse os altos.
Eu digo que nos somos os loucos
Porque somos normais e aceitamos a sensatez fingida
Porque não conseguimos externar nem gritos roucos
Nem brigar ou espernear, não na volta nem na ida.
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