domingo, 28 de março de 2010

No Campo



















É sempre uma batalha esperar.
É sempre uma tortura suportar tamanha exatidão do tempo
É sempre um milagre acordar.
Nessa batalha não existem armas, nem morteiros
Apenas o objetivo da conquista de um território alheio.
Invadir sua imagem, isso sim é errado
Plagiar seus traços
E copiá-los em minha mente
Fazendo-os verdadeiros quadros de tinta óleo,
Que escorre via testa.
Na confusão das lágrimas, meu cérebro não enxergou seus olhos.
No momento,
Ti ver em carne apenas uma vez na vida
Me fez perceber que estou em constante luta contra o acaso
A glória na guerra é ter sangue nas mãos e não saber de quem é.
Pois não me lembro de estigmatizar meu corpo,
Muito menos de fazer sangrar teu coração.
Mais o que me importa no momento,
É a bandeira erguida no alto dos sonhos.
Não tem brasão, nem cor.
É algo parecido com o nada, enfeitado com alguma beleza, com alguma poesia.
Em essência, é apenas um momento nas minhas loucuras
No todo, é a primeira vontade do meu coração.
Talvez um dia eu receba uma medalha da vida
Por qualquer coisa que eu tenha feito em ofício.
Por honra,
Por amor,
Ou por simples sacrifício.
                                                           (Halifas Q.B.)

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