quarta-feira, 9 de abril de 2008

EXPERANÇA


Triste, triste, demasiadamente triste
Por dias e noites, perene sofrer
Alma perturbada, a querer viver
Querendo ver algo no nada que existe

Já cris crer, um dia, no mundo que assiste
À destruição permanente do ser
Ser que hoje vive para perecer
Vítima e culpado, por hora desiste

Desiste da vida que antes lhe sorria
Do mundo que jaz, hoje sem fantasia
Desiste e morre, quando irá acordar?

Mundo maquinário, maquinário mundo
Não estás a ouvir teu lamento profundo?
Quando irei em ti de novo acreditar

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