domingo, 11 de dezembro de 2011

Ponto de Vista



A potente fala que te promove
Também te acomoda
Nem preciso me por a prova
Tenho brechas entre tuas dúvidas
Adestrou-me como um capanga
Vassalo que tudo comunga
E no ato que te consagra
Eu sou a audácia que te sangra!
Saiba que meu ponto de vista
Não é espólio de conquista
Nem Playground de vigarista
Ou prêmio de aposta!
Não!
Por muito tempo acendi seu molotov
Atuei como uma sombra torpe
Fui a chamada que te sacode
E a melhor rota de escape!
O teu sonho de eugenia
Não passa de mera esbórnia
Triste de quem junto a ti se filia
Ruirá junto a uma amadora tramóia
Entenda que tenho meu ponto de vista!
E também sei ser egoísta!
Além de fera que degusta!
E ranço que desgasta!
Não sou quimera
Tampouco mastro de bandeira
Farei você ter um pouco de boas maneiras
E com a armadilha certeira
Te enterrarei em minha trincheira!
Supõe comover com uma pose altiva?
Apenas desprezo é o que cultiva
E até o mais fiel se recusa...
Ferindo tua face com o dedo que acusa!

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