A tristeza que educa
E que tanto me implica
É como uma flor que murcha
E quando se acha madura
Ama e se machuca!
Te furtam a estima
Tu surta e desanima
Rotina que resigna!
Precisa estar triste para estar bem?
É mesmo tão bom não ouvir ninguém?
De repente ficou muda
Com a lamúria surda
E por ela reluta!
É como uma farda pesada
Com sua culpa costurada
É a mais bruxa entre as fadas!
É um golpe de vista
E o veneno do pessimista
É a sua maior conquista?
Faz algo de errado para ficar bem?
Eu sei, não precisa de ninguém!
Eu sei que não odeia
Mas não aprecia
Dilui-se em letargia!
Como uma atrofia
Um terminal sem agonia
Nem mais me respondia...
Ninguém te dizia
Mas penso que já se via
Mais morta que viva!
É revigorante não estar bem!
Não é bom esperar por ninguém!
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