quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um dia me falaram que não tinha pra onde ir
Que não havia mais estrada, caminho ou solução.
Um dia me falaram que não havia mais porque lutar
"Porque pior do que estar não dá pra ficar".
Um dia me falaram tanta coisa
e tanta coisa me foi dita, dita, mal-dita!

Mas meu caro, não faça confusão
Não confunda por favor
Sem essa de que não há contradição, alienação.
E nem venha com essa historia: de tudo tudo acabou.
O inimigo esta a espreita e pronto pra atacar
Esperando só um vacilo seu, um desavisar. 

A historia que foi dita
E continua a ser escrita, com gotas de sangue e de suor
Não acaba, nem dilui.
Não enfraquece nem reduz.
E se pareci, não apareci.
Porque sofrido é o sofrer ao se entregar
Porque a historia é finda quando não se ousa lutar.

E ela não há de acabar.
E ela não há de acabar.

4 comentários:

  1. Já registrei aqui o meu interesse em participar desta iniciativa. Posso? Como? A respeito do poema em questão, estou de pleno acordo, mas acrescentaria não ao poema, mas á ideia do poema, a seguinte sugestão: somos todos sujeitos de uma história que para dar cabo dela será preciso derramar muito sonho, ternura e dor.

    Até a revolução!

    Espero retorno...

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  2. Velho, acho que pode sim, sem problemas.
    Eu não sou o dono/Moderador do Blog, é o jonatas fretas.
    é só falar com ele.

    e...
    não sei se entedi bem o que tu quis dizer sob a ideia do poema,
    mas eu vejo assim: 1º: Eu trocaria o "dar cabo dela". Por que a historia não tem de desaparecer, ele é quem nos impulsiona.
    A sociedade em que estamos, essa sim, deve ser superada.

    Se entendi errado, fale ae.

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  3. Não é que eu queira restringir, mas é que o blog é para poetas jovens teresinenses, eu já até disse isso num comentário em um dos seus blogs, Razek.

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  4. Sendo assim... Eu faço como Thiago de Melo: Me inclua fora dessa. Ternura sempre! Ah, quanto a superar a sociedade Poeta, estou de pleno acordo.

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