quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Afinal qual é mesmo a discussão?
Faz horas que espero que espere uma solução.
Aliás, qual era mesmo a questão?
O subjetivo é complexo, é individual
Por isso não cabe padrão.
Mais meu Deus não estou acreditando!
Não faz sentido não!
Querem liberdade junto com fiscalização,
Ah, fala sério
Também não tem nenhum mistério,
A verdade não precisa ir ao salão.
Não é que eu seja contra,
Não sou eu quem está fazendo o contrário.
Não existe mais revolução,
Isso hoje é coisa de otário.
Também não há mais subversão,
Não faz parte do nosso calendário,
Essas lutas estão fora de horário.
Não há pelo o que lutar,
Não há pelo o que morrer
Por isso que abraçamos tudo
E berramos que isso é viver
E no fundo não há mais nada
Porque há muito o que fazer.
Não acontece nada
E a gente queria ver acontecer.
Diga-me o que é justo,
Qual é o ideal.
(Re)união agora
Só no juízo final
E mal, e ma(i)l.

Obs.: O poema se refere à lógica do processo que não faz sentido, que não tem razão e está sujeito ainda a alteração.

3 comentários: