segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A MENINA


A menina triste
Quase esquecida
Dizem estar morta
Mas sei que tem vida

Doenças aos montes
Um desacreditar
Poucos ainda lembram
O que ela já fez

A menina foi feliz
Sei que ela já amou
Já foi mistério em suas curvas
E também já foi bem seca

Menina ou velha senhora
De contornos limitados
Ou às vezes corre solta
Em nosso cavalo alado

Faço um papel de médico
Procuro reavivar
Tratamento alternativo
Ou clássico para tentar

Ela sorri para mim
Mas também tem face negra
Pode até não dar as faces
Quando negro é o coração

A menina ainda vive
Para a minha alegria
Tomara que nunca morra
Que nunca chegue este dia

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