
De sangue impuro, sujo, estamos cheios
Feias palavras, tristes ilusões
Meu choro, nosso choro, devaneios
Um lágrima que cai aos borbotões...
Maldita frase: "amores em teu seio"
De amor agora restam as canções...
A destruição total ainda receio
No amor agora tiros de canhões
Pensam poderosos teus perseguidores
Pérfidos, pedantes, perante a paixão
Que a vida só é vida sem bobos amores
Pensam, e só pensam, um dia verão
Após ter no rosto os tristes palores
A falta que faz um vivo coração