segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Morena Theresina


Pois morena
Quando espalhas teu corpo
Lindo, doce, frondoso
Pelo chão de Theresina
O sol refletido em tua cintura fina
Mais parece um espelho, mágico, grandioso.
E lá mesmo vejo escrita minha sina.
E quando te vejo sentada
Com teus pés afundando n’água
Sob balançar do Parnaíba ou do Poti
Olho de cima da mais alta arvore.
Pra ver teu rosto na água refletir
Não me importa o quanto posso demorar
A espera vale só em ver teu sorrir.
Oh morena mais bonita que o sol
Quisera eu ter coragem de falar
Quando lê estes versos e se quiser me encontrar
Juro. Não terei vergonha de me mostrar.
Vou ver todos os dias o encontro do Parnaíba e do Poti
Sonhando que um dia esteja também lá.
Não pra vê-los, mas para me encontrar.

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