terça-feira, 10 de julho de 2012

Pedra, Terra, Vida.

Estou de partida para meu jejum
Onde o sol esteja saindo ou até caindo.
A partir do horizonte de lugar nenhum.

Para outra estrada barrenta, para uma infinda trilha
Trafegando seco no clarão do meio-dia.

Com a distancia no meu encalço
Na companhia do vento, na sombra da carroceria
Atravessando ileso a fronteira de um novo dia.

Aceito uma noite, por pura inocência
Me entrego à vida, me faço Homem.
Após algumas, ela já não tem mais nome

Desde a partida o sonho noite e dia
A chuva nunca veio, os tempos ainda infertéis
A comida dura na bacia.


(Nicolas Marcos)



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