Estou de partida para meu jejum
Onde o sol esteja saindo ou até caindo.
A partir do horizonte de lugar nenhum.
Para outra estrada barrenta, para uma infinda trilha
Trafegando seco no clarão do meio-dia.
Com a distancia no meu encalço
Na companhia do vento, na sombra da carroceria
Atravessando ileso a fronteira de um novo dia.
Aceito uma noite, por pura inocência
Me entrego à vida, me faço Homem.
Após algumas, ela já não tem mais nome
Desde a partida o sonho noite e dia
A chuva nunca veio, os tempos ainda infertéis
A comida dura na bacia.
(Nicolas Marcos)
Seja o primeiro a comentar.
Postar um comentário