terça-feira, 10 de julho de 2012

Deu nos Nervos






Até tem na face a revolta
Assim como a bandeira envolta
Com as cinzas da derrota...
A elite então persiste no debate
E quando a luta repercute
Eles a entregam para abate
Silêncio!
Já deu nos nervos!
Recesso!
Aguçam olhares turvos
Pretenso!
Não sou teu público alvo
Não me encarcere em teu ideal...
Prezam pelo que é eficiente
Ser a ausência expressiva
E a presença inexistente
Mal desvencilharam do cabresto
Pois quem nos protestos
Se contenta com os restos?
Silêncio!
Já deu nos nervos!
Fracasso
Dele fazem cultivo!
Descalços!
Perecem os servos
Não me encarcere em teu ideal!

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