sexta-feira, 18 de junho de 2010

Vazio


O pernilongo inquieto das noites de inverno
O inseticida a procura do inseto
Vagando pela madrugada sem estradas
Nem saída a procura do que não se vê.

Toco o sino da consciência e me pergunto
Sobre o que posso ou não prever
Mais um dia sem vida e sem definições
Deitado em um beliche com a faca entre os dentes.

O sonho transcende e corta em pedaços seu intelecto.
Num segundo se vê um espelho reluzente,
Traz a imagem aparente de um mundo tranqüilo,
Sem guerras e sem sobreviventes.

2 comentários:

  1. caralho, 'o inseticidaá procura do inseto', 'toco o sino da consciência', expressões bem construídas, muito fodas mesmo, só conhecia o Halifas capaz delas, agora chegou a Luana que rasga uma dessas também, esse blog tá ficando pequeno demais gente?, haushaushaushah, NUNCA, e pra completar o final com chave de ouro do poema, esse vai entrar pra minha lista.

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  2. Valeu valciãn.To gostando de participar desse grupo aqui, que aliás tem um potencial tremendo, todos.

    abs

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