sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

ALMA ERRANTE



O pesar de algumas palavras malditas
Levam-me ao pranto do arrependimento
Parar para pensar depois do que foi dito
Não me leva a nada, só a mais tormento

Te amo, te digo só mais impropérios
Te faço um poema de versos mal-feitos
Devo estar na tumba do teu cemitério
Sou só alma errante cheia de defeitos

Mas sei que te amo com toda minha força
Que brota do fundo deste coração
És bela, divina, tão formosa moça
É fogo no peito, ardente paixão

Mas sei que te amo, não posso negar
É simples, complexo, até meio louco
Será que nunca cansarei de te amar?
Já disse, desdisse, te falo de novo.

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