terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Entre No Jogo




Tem Mente Opaca

E a carne fraca

Embalado a vácuo

Inofensivo mas fátuo

Nas Regras impostas

Cerceiam as castas

Exibem pelas costas

Tuas vergonhas tácitas

Bati seu retrato

Em meu molde barato

Comprou minha briga

Reluziu minha intriga

Um pouco mais velho

Porem o mesmo paspalho

No auge da raiva

Engasgou na própria saliva

Vai desistir logo

E entrar no Jogo

Descobre no epílogo

Que se prendeu

A um monólogo

É a vez da omissão

E do denso retardo

Pedido de permissão

Calma no absurdo

Usa a melhor esquiva

Manobra evasiva

Ação preventiva

Covardia incisiva

Na frágil reprimenda

Ao mínimo desejo

Tu engole seco

Com fino traquejo

Sujeito sem predicado

Tem o sonho deformado

Um amor enlatado

E amigos inanimados

Como refugo

Vai Entrar no jogo

Vão Negar Afago

E te repelem

Âmago vago

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