quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Envelheço nas paradas e me deprimo nos ônibus com o trânsito
E quando vejo que velhos dragões estão soltos nas ruas
Forçando a vida em um mundo que não lhes pertence mais
Eu tento fechar os olhos para ficar em paz,
Mas sempre tem uma buzina ou uma freada brusca e no final
Todos os veículos se encontram no mesmo sinal,
Tanto faz alterar as rotas, os condutores são os mesmos
Que a STRANS não consegue prevenir,
Que a fiscalização não consegue multar
Que a morte não consegue remediar,
Que a polícia não consegue apreender
Como os velhos dragões que estão soltos nas ruas
Me vendo envelhecer como as paradas de cimento
E deprimir como os ônibus de ferro.
Sempre é o ferro que perfura o cimento,
Sempre é meu sentimento que se ferra e isso não é nada,
Apenas a hora de descer em outra parada pra envelhecer
E envelhecer como os dragões que estão soltos nas ruas
Forçando a vida em um mundo que não lhes cabe mais
E mantenha-se cuidado,
Sempre pode acontecer um mal a mais...
...um Amor a menos.

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