sábado, 9 de junho de 2012

Era meio dia quando o caminhão passou por cima da encanação,
Por sinal, mal tampada, na Vila do Avião
E aquele barro duro logo virou lama no chão
E o menino de baladeira foi avisar pra mãe,
Que falou pra vizinha, que chamou a comadre
Que gritou pra madrinha:
Ó a água, mulher, pega os balde!
E num lugar onde se fica acordado até mais tarde
Esperando a água chegar pra encher as vasilhas
Aquela tarde foi inesquecível,
Principalmente porque o cano jorrou água enquanto havia Sol
Porque as crianças faziam a maior brincadeira
Na hora de trocar a torneira improvisada
Enquanto os adultos iam com baldes cheios
Que voltavam vazios para novamente sair cheios

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