Já percebi que muitas vezes o que mata o homem é a fé,
Mas isso é uma flecha de duas pontas.
Às vezes olho as coisas que eu queria ajeitar,
Porém eu sozinho não dou jeito
E isso sempre revelou minha impotência,
Também por isso não creio mais na ciência,
Quero agora fortalecer minha demência
Que ninguém me leva a mal
Que aí pra mim nem haverá juízo final.
Mas de que vale um homem sem juízo,
Um dia sem sorriso
Não tenho mais paciência pra reciclar minhas idéias,
Se meu cérebro virar uma geléia
Vou dar meu cú que nem uma tetéia,
Já fiz as contas, ganharei 1920 por mês,
Trabalhando só aos fins de semana,
Sem contar com um trabalho de 8hrs/dia de segunda a sábado,
Pronto.
sábado, 16 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O Homem com Tinta Guache
Moço de faces pintadas
Vermelho no nariz-bola
Não bastava ares de graça de palhaço
Ainda anda em pernas-de-pau...
-Como é a vista daí de cima?
Porque Vida a ser posta em cores
É saga de Palhaço
Que anda na rua
Catando cada sorriso perdido no asfalto:
Atrás dos vidros dos carros
Aos pés dos transeuntes
Nos pneus das bicicletas...
(Em teu bolso cabe tanta Alegria, Palhaço?)
Será quantas destas ruas
Quantos tantos destes carros
Correm pra dentro das tuas veias?
Será que Coração-Asfalto?
Há que se colorir...
E outros tantos pintados Palhaços
Costuram a vida da gente em seus monociclos
-Arte de coser colcha de retalhos coloridos.
E riem-se!
terça-feira, 12 de julho de 2011
Ultimamente a única coisa que tenho feito
É ouvir de muitos o que tenho que fazer.
Quando muito, faço sinal de positivo.
É ouvir de muitos o que tenho que fazer.
Quando muito, faço sinal de positivo.
domingo, 10 de julho de 2011
Meu maior dilema é comigo
não sei se sento e escrevo
nem sei se vivo
Viva desapareço
se sumo quem sabe cresço
Viva uso mordaça
se sumo quem sabe passa
Meu maior dilema é comigo
não sou ousada
nem sou abrigo
Vida que quer ir só passando
Vida que deixa-me ir ficando
Fernanda Paz
não sei se sento e escrevo
nem sei se vivo
Viva desapareço
se sumo quem sabe cresço
Viva uso mordaça
se sumo quem sabe passa
Meu maior dilema é comigo
não sou ousada
nem sou abrigo
Vida que quer ir só passando
Vida que deixa-me ir ficando
Fernanda Paz
Autor:
Fernanda Paz
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Antes do que se escreve
Desmembrado punho
Lamenta-se, profundo,
Os únicos desenhos que pôde fazer.
Adormecidos sonhos
Queimados, em papel,
Na pele que se molda ao que se resta escrever.
Letra por letra,
Marteladas vezes,
Penduradas uma a uma
Na parede do que se resta dizer.
E lamentavelmente,
Despedindo-se frio,
Vai-se sangue a sangue
Formando-se ser.
Surgido de dores,
Provocável riso,
Adormenta-se em pontos,
Diz adeus ao branco incontido,
Saudando as cores daquilo que se lê.
(Halifas Quaresma)
domingo, 3 de julho de 2011
"Que desça rasgando e me destrua as palavras
Que queime, que arda e que evapore!
Que me corroa
Que me adoce
...Que me me estrangule a angústia
Que me dilacere a tristeza
*Que exista, enfim,astro fulgido
E tal como a vida,
Consuma a mim..."
*Última estrofe escrita por Lucas Bruno.
Que queime, que arda e que evapore!
Que me corroa
Que me adoce
...Que me me estrangule a angústia
Que me dilacere a tristeza
*Que exista, enfim,astro fulgido
E tal como a vida,
Consuma a mim..."
*Última estrofe escrita por Lucas Bruno.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
NO ESCURO

É noite
Ao meu lado, uma vela
e um copo de whisky
É noite.
Mais uma daquelas velhas noites...
A solidão nem é tão ruim
Hoje mais parece me abrigar
Que me bater.
O calor e o tédio é que são terríveis.
Ao olhar para a chama da vela
Minha lembrança vai longe
E viaja ao embalo do whisky
e de Cazuza.
É noite...
Autor:
Jonatas Freitas
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