quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

POESIA


Será que algum dia na vida
Conseguirei eu fazer
Uma bela poesia
Para minha amada ver

Tento dizê-la as palavras
Mais sinceras deste peito
Mas ele é pobre de tudo
Algo com a razão ajeito

Sou pobre poeta pobre
De palavras e emoções
Ainda com a alma nobre
Mas cheia de arranhões

Quero que, amada minha
Esperes até o esplendor
Do poeta que começa
Escrevendo amor e dor

Mas se o esplendor chegasse
Teria eu tanta coragem
De mostrar-te a poesia
Fazer a insana viagem
Correr risco de perder-me
No teu coração chegar
Penetrar teu doce cerne
Ver terras de além-mar
Tu verias que o amor queima
Aqui dentro a poetar

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