sábado, 5 de janeiro de 2008
O TÉRMICO
O vento que sopra no meu rosto é quente
O fogo que clama aqui dentro é ardente
E talvez não encontre alguma forma de sair
Talvez exista uma parede de gelo no equador
Talvez eu não saiba o que é amor
Talvez o gelo derreta com mais algum calor
Efervescência da vida
Ainda estou queimando por dentro
Mas não irei aonde vocês queiram ir
O fogo é forte, mas é lento
Você está me deixando confuso
Só te digo o que sinto agora
A mente não aguenta, entra em parafuso
E eu entro no monólogo da hora
E no meio da fria realidade
Pergunto-me para que serve a utopia
Logo vejo o céu escuro da cidade
Por que não amar um pouco a fantasia?
É quente por dentro e por fora
Frio nos outros agora
Enquanto vejo a transição daquela aurora
Lembro-me da ternura de outrora
Autor:
Jonatas Freitas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Seja o primeiro a comentar.
Postar um comentário