Esperava pelas horas.
Esperava sentada em lirismo, pelas horas.
E que elas viessem como expedições de nexos
E que elas viessem em cores. Como Matisse.
E que elas viessem com olhos arregalados.
E que viessem a borboletar.
Esperou pelas horas.
Perdida no lirismo das horas que não chegavam.
Esperou
E com mais um pouco poderia bombardear a si com projetis de artilharia.
E durante a espera
as horas se foram.
Fernanda Paz
Esperava sentada em lirismo pelas horas... e durante a espera as horas se foram.
ResponderExcluiramei seu poema, até parece Eu... tô aki nessa espera...
bjos!
Brigada linda...
ResponderExcluirPior que vivemos uma eterna espera de não se sabe o quê...