Escrevo em vozes, dentro de mim
A todos que da sala compartilham dos mesmos versos
A todos que entortam a face para o lado que mais rima num
ser
Fomos o que somos e seremos o que ainda iremos escrever
Pois no deslizar das idéias num caminho sem volta,
Encontra-se o labirinto dos que cifram a vida.
Dos segredos surgem motivos
Nos motivos, razões.
As raízes tupiniquins dos anjos das palavras se revelam e
multiplicam-se a cada gosto bom de um título.
Pois no sentido mais puro da palavra,
O homem bebe de sentimentos lúcidos e embriagantes
E deixa a areia do tempo dançar por entre seus dedos, cavalgar
em suas vontades e definir por completo os motivos de seus lamentos.
Na mente dos colegas, sei que há inquietude e desespero,
Por ter tanto o que dizer à tão poucos ouvidos que nos
enxerguem
E á tão poucos olhos que nos percebam.
Mais não era Drummond um filho da desistência
E nem mesmo o gênio casmurro um obreiro da dúvida
Por que a verdade é certa e trancafiada
E livre é, quando expressada
Letras, desejos, palavras, dúvidas...
Assim se constrói um novo hino
Assim se fortalece o sangue dado em cada batalha, em cada
falha
Desentupindo veias de idéias.
E não se preocupem novos amigos, com o que nos reserva a
velha regra da vida
Pois Homens nascem, vivem e morrem...
Poetas nascem, vivem...
e vivem...
puts, avelha chave de ouro tão parnasiana e agora tão lindamente pós-moderna, tou aprendendo a reconhecer um poema teu de longe. valciãn
ResponderExcluirvlw valciãn...é o que sinto aqui pelo blog e o que acho dos poetas que aqui encontrei...vlw mesmo.
ResponderExcluira todos que da sala compartilham dos mesmos versos, bacana, saquei halifas, angústia e inquietação dando em desespero, um retrato bem tirado e que passe tempo chuva e sol, não amarela, bacna mesmo, eu é quem digo valeu, valeu mesmo,rsrsrs.
ResponderExcluirAdorei esse.
ResponderExcluirmto lindo! tocou-me de uma forma tão doce! obgada por tê-lo escrito! bjos!!!
ResponderExcluirImagina linda....eu que agradeço sempre ^^, bjos.
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