(POESIA NÃO NOSSA, MAS DE UM AUTOR PARNAIBANO, ALCENOR CANDEIRA FILHO, EU ESTUDEI LÁ NA ESCOLA QUE TINHA O NOME DO PAI DELE, TERRA DE POETAS, "AMADA PARNAÍBA", BEM LEGAL A POESIA)
Eu sou aquele que anda a percorrer
Em vibrações urentes, longa estrada
Desejando, por tudo, conhecer
Para onde vai, de onde veio, - passa a cada
Aquele em cujo peito faz morada
A confusão entre o não-ser e o ser
Aquele que prossegue na escalada
Só convencido de que irá morrer
Sou aquele que traz nas árduas lidas,
Tão misteriosamente confundidas,
Noite pós noite, manhã pós manhã.
A sublime pureza de um asceta,
A desvairada descrença de um poeta
E a impetuosa volúpia de um Don Juan.
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