segunda-feira, 17 de março de 2008

ISABELA

Por um mero acaso
Vi, e era ela
De tempos longínquos
A bela Isabela

Eu vi-a na rua
Nos cumprimentamos
Éramos amigos
Nos distanciamos
E assim é que vivem
Os pobres humanos

Temos pouca vida
E a ela não damos
Um real sentido
Por mais que sintamos
E nada é vivido
Tudo vem com planos
Desde um doce beijo
Aos atos mais insanos
Nada tem magia
Tudo é em demasia
Absurdamente banal

Absurda isometria
E eu vi que era Isabela
Vi-na e fiquei pensando
Em todas essas coisas
Em nossos mundos trancados
E nos corações tirados
Vocês sabem bem por quem.

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