domingo, 20 de dezembro de 2009

AS NOITES

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Em mim já não há mais poesia
Eu vago pela boemia
Pelas noites errantes, ébrias
Belas, feias, tristes e felizes

Vi minha face refletida
Nos espelhos dos bares sujos
Nos copos ao redor da mesa
Nos olhos de quem beijei...

Eu andei pela madrugada
Livre como um andarilho
E meus olhos de pouco brilho
Viram amigos e sorrisos...

Um brinde!
Um brinde às noites da cidade
Ao abandono dos medos
À fuga dos meus fantasmas
Um brinde a todos vocês!

Mas eis que finda a noite
O encanto, os amigos, as moças
Somem em meio à fumaça dos cigarros
E me encontro só
E só a solidão dorme a meu lado

5 comentários:

  1. puta que pariu cara, um brinde, brindemos, se não fosse a folha a quem iríamos falar?, um brinde á folha e em consequência aos poemas e a nós pelas flhas e pelos poemas, umm brinde.

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  2. Hum... esse Jhon. Sempre misterioso. Poeta tem dessas coisas. Hehe :D

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  3. Belo poema, parabens. É d+ sua forma de escrever, gostei mto.

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