sábado, 2 de agosto de 2008

O NEVOEIRO


Meu amor tão contemplativo
Meu amor tão temeroso
Minha vida tão solitária
Como a de tantos que "vivem"...

Nem sequer tenho um objetivo
O futuro está embaçado
Vejo só a densa névoa em minha frente
Mas isto é o que a alma vê...

O resto é apenas resto
Mesmas ações habituais
O que me importa em mim
É aquilo que os olhos não vêem
Nem sequer imaginam
É o universo interior
A única coisa diferente
E que sempre está em pânico...

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