sexta-feira, 11 de julho de 2008
ERMO
Não sei dos meus passos
Hoje tão confusos
Pensamentos lentos
Não sei onde estou
Mas assim nasci
No ermo...
Completamente inconsciente.
Fugi dos trilhos
E espero na estrada
Como carga inútil
A mercê de quem passe...
Este é o ermo
O pensamento difuso
E os sentimentos perdidos
Tudo torna-se estranho
E a vida vira vertigem
Girando em torno de nada...
Este é o ermo
Um lugar dentro de mim
Não há portas ou janelas
Por onde saio ou entro?
Quando? Por que? Quando saio?
Serei da vida um lacaio?
Enquanto isso o tempo passa
E o trem passa à minha frente...
Autor:
Jonatas Freitas
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