Se
engasga no orgulho
Pra
no fim rastejar por piedade
Sustenta
o absurdo
Por
uma sobrevida sem dignidade
A
saída é pelos fundos
E
antes limpe esses pés imundos
A
porta da rua é serventia
Saia
sem fazer gritaria
Drama
só trás antipatia
Leve
daqui suas teorias
E
não ouse mais voltar...
Foi
ignorando avisos
Por
instinto ou ansiedade
Caiu
no primeiro abalo
Pela
crença em beijos sem verdade
Agora
a passagem é só de ida
É
tempo de recaída
A
porta da rua é serventia
É
um truque sem magia
Terá
a sombra como guia
Guarde
o que confidencia
E
procure outro lugar...
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