Vestido em trapos e farrapos
Bêbado o tempo inteiro
Sem consciência, sem reputação a zelar
(Diabos de reputação!)
Sem ao menos um nome...
Onde nasceu?
Onde está a família?
(Inferno de mundo!)
Já não sente mais
Já quase nem pensa...
(Só por sobrevivência)
Pelo menos hoje
Ele se eterniza
Num reles poema
Que nem tem seu nome...
Mundo de excluídos
Mundo de excludentes
Mundo de farsantes
Mundo de porcos!
(Com todo respeito aos suínos...)
é, com todo respeito aos suínos.
ResponderExcluirGostei, tem uma veia cômica no fundo.
É triste ver a miséria repousar a nossos olhos e o único gesto feito para demonstrar misericórdia é sentar e esperar a mão de Deus agir sobre os miseráveis!
ResponderExcluirÓtima feita Jon!
Adorei o poema!
É o mundo que insistimos em não querer enxergar...encarar os fatos de forma crua assim pode ser uma saída!
ResponderExcluirArrasou..pra variar.rs